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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Resgatando o feminino selvagem




















Tudo o que as mulheres foram perdendo pelos séculos afora pode ser encontrado de novo se seguirmos sua pista nas sombras. 

E, acendamos uma vela para a Deusa, pois esses tesouros perdidos e roubados ainda lançam sombras nos nossos sonhos noturnos, nos sonhos diurnos da nossa imaginação, em histórias muito antigas, na poesia e em qualquer momento de inspiração.


As mulheres de todo o mundo - sua mãe, a minha, você e eu, sua irmã, sua amiga, nossas filhas, todas as tribos de mulheres ainda desconhecidas - todas nós sonhamos com o que está perdido, com o que em seguida irá surgir do inconsciente. 
Todas sonhamos os mesmos sonhos no mundo inteiro. 
Nunca ficamos sem o mapa.

Recuperar o instinto ferido, eliminar a ingenuidade e, com o tempo, aprender os aspectos mais profundos da psique e da alma, guardar o que tivermos aprendido, não voltar as costas, defender aquilo que representamos.. tudo isso exige uma resistência mística e infinita.

Quando emergimos de volta do outro mundo depois de uma de nossas incursões por lá, por fora pode parecer que não mudamos, mas por dentro reconquistamos um vasto território feminino e selvagem.

Na superfície ainda somos simpáticas, mas debaixo da pele decididamente não somos mais mansas.

(fonte: Clarissa Pinkola Estés, Mulheres que correm com os lobos)

Namastê.

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