"Manhãs
são telas em branco que ganhamos do universo
para
desenharmos um lindo quadro."
(Rose
K.P.)
Estamos
na estação mais fria do ano em que alguns animais hibernam, as
plantas guardam sua seiva, a Natureza dorme, e o que está em
afinidade com a Natureza vai prá dentro da caverna, se aconchega,
poupa energias.

Nesse
signo conseguimos encontrar nossa própria Fonte, com recursos e
sombras que estiverem para nós disponíveis.
A
máxima declinação do Sol acontece às 17:01h de 20/06, um pouco
antes da entrada do Sol em Câncer.
mapa
declinação máxima
Nesse
mapa observamos o Sol em sua declinação Norte máxima no final de
Gêmos, conjunto ao Nodo Norte, já indicando o eclipse que
acontecerá daqui a aproximadamente 9 horas.
O
solstício de Inverno hemisf. Sul 2020 acontece com o Sol a 29°56'
Gêmeos casa 7 do mapa do evento, Lua Minguante.
O
mapa mostra fragilidades, necessidade de repouso e recuperação
energética, mas também favorece o trabalho.
A
casa 7 aponta para negociações e necessidade de fazer acordos,
atuar em grupos - as iniciativas isoladas e/ou independentes estão
desfavorecidas nesse período.
Casa
9 e parte da 8 regidas pelo Sol mostram a abundância de recursos que
devem ser bem compartilhados, e a necessidade de lidar melhor com as
crises que se apresentam.
Júpter
rege o mapa do solstício, em Capricórnio retrógrado e casa 2
simboliza a carência de Mestres verdadeiros: Júpter em Capricórnio
desenvolve altos níveis e competências materiais, simplifica
burocracia e segue as leis, porém em movimento retrógrado as
possibilidades são contrárias, ou seja, desrespeito às leis,
negligência material, pouco ou nenhum desenvolvimento e progresso
pois há ganância e fortes tendências individualistas, desonra,
escândalos, julgamentos deficientes, falta de honestidade e de
coragem.
Sol
e Lua Minguante no final de Gêmeos nas dignidades de Saturno
reforçam as características do Velho Mestre nesse ciclo:
persistência, paciência, perseverança, disciplina.
Saturno
domiciliado Capricórnio e retrógrado na casa 2 indica a necessidade
de muita disciplina financeira, evitar empréstimos ou
financiamentos, pensar no futuro porém fazer planos de curto prazo e
manter a simplicidade.
Sol
e Lua minguando na casa 7 com Nodo Norte em graus finais de Gêmeos
simbolizam os exageros e ilusões a respeito de supérfluos e
vaidade, refletem a importância da boa convivência social e do
equilíbrio entre a sua opinião e a opinião alheia: mantenha uma
boa convivência sem abrir mão de si mesmo.
A
aparência e a vaidade estão exaltadas, e apesar de serem também
muito importantes, várias configurações do mapa mostram
possibilidade de alguns exageros tipo falsidades para manter uma
casca sem vida, gastos elevados com roupas, acessórios, etc,
submissão a opiniões alheias, jogos de manipulação social e/ou em
relacionamentos, etc
Júpter
regente do mapa próximo de Peakok, a estrela da cauda do Pavão
mostra a importância de se apresentar bem socialmente, dá alguma
tendência ao exibicionismo e demonstrações fortes de poder.
Saturno,
o Almuten, próximo de Altair, a estrela do pescoço da Águia mostra
a capacidade de se elevar a níveis elevados de espiritualidade,
percepção, auto observação e conhecimento.
Os
tantos planetas na casa 7 (Sol, Lua, Nodo Norte e o regente Mercúrio)
apontam para a importância de parcerias, diálogo, atuação em
conjunto ou em grupos, importância de dar e receber apoio,
importância da gentileza, harmonia e clareza nas comunicações e
negociações em geral.
A
força do temperamento Fleumático, dos signos de Capricórnio e de
Peixes e da casa 4 mostram predomínio da frieza, da lógica e das
características lunares que priorizam a segurança e a sobrevivência
(casa 4, família, vida doméstica, intimidade).
Marte/Netuno
em Peixes na casa 4 mostram a vida íntima e o inconsciente pessoal
super ativo, favorecem as atividades domésticas, íntimas, secretas,
em família, etc bem como atividades espirituais, meditação,
estudos, jornadas interiores, sonhos, interpretação de símbolos,
dormir, etc
Nos relacionamentos, romance,
amores, sensualidade favorecidos.
Estrelas
Fixas:
com
o Sol
Betelgeuse
(alpha de Órion)
Menkalinan
(beta de Auriga, o Cocheiro)
Polaris
(alpha de Ursa Menor)
com
a Lua:
Al
Hecka o chifre sul do Touro (zeta de Touro)
com
Ascendente:
Maasym,
no braço esquerdo (lambda de Hércules)
Atria
(alpha do Triângulo Astral)
Ras
Alhague, na cabeça (alpha de Ophiucus o Encantador de Serpentes)
Lesath,
na causa (upsilon de Scorpions)
com
Meio do Céu:
Alliot,
na cauda (epsilon da Ursa Maior)
Thuban,
na cauda (alpha do Dragão, Draco)
Zosma,
nas costas (delta do Leão)
Al
Shuhail, nas velas (lambda de Argo Navis o Navio)
Júpter:
Peakok,
na cauda (alpha do Pavão)
Saturno:
Altair,
no pescoço (alpha da Águia)
As
estrelas embora mostrem alguma possibilidade de guerras, mostram
também boas possibilidades a respeito de assuntos de saúde e
remédios.
Na
Tradição Nórdica, Yule é o início do ano, com direito à Caçada
Selvagem de Odin, a Noite da Mãe Frigga e Nerthus, a presença dos
espíritos protetores femininos, e dos ancestrais (Disir).
Festa
do Clã, reunião da família e dos íntimos, proteção, carinho e
olhar para o futuro.
Agradecer,
sempre.
Os
deuses são Baldur e Sunna (Sol) - sempre presentes nos solstícios.
Outras
divindadades são as Nornes (runas), Frey e Gerda (prosperidade),
Skadhi e Ullr (regentes do frio e da caça) Thor (inimigo dos
Gigantes de Gelo), e os Elfos Claros e Escuros (para eles eram
colocados os presentes nas árvores).
E
ainda as divindades que você tem afinidade.
As
runas são Isa (Gigantes de Gelo), Eihwaz (a árvore Yggdrasil),
Sowilo ou Sigel (Sol), e principalmente Jera (o ponto de mutação,
fim e começo, colheita).
Para
os nórdicos havia 3 estações, e não 4.
Na
Tradição Celta o começo da metade clara do ano, quando a deusa
Anciã sai do submundo para se transformar na Mãe, e o deus é seu
bebê - o ano iniciou em 30/04 no hemisfério Sul, Samhain,
popularmente conhecido como o Dia das Bruxas no hemisfério Norte (lá
em 31/10, outono).
Para
os druidas, o Rei do Carvalho (metade clara) vence o Rei do Azevinho
(metade escura) e é colhido o visco. Guirlandas com pinhas
oferecidas à Deusa Tecelã.
Para
os egípcios o renascimento de Rá (Sol) e a criação do mundo.
Para
os romanos festa da Saturnália, quando um escravo toma o lugar do
Rei por uma semana e no final é sacrificado.
Nesses
dias o Rei fica recolhido dentro do palácio, o povo festeja e não
trabalha, enquanto o escravo dá as ordens. No final, sacrifício do
escravo/Rei e homenagens a Apolo também.
Para
os cristãos, é festa de São João - porque seguem o Norte sem
questionar nem saber o por quê; porém de acordo com as estações
(como faz o Norte) para os cristãos seria o Natal.
Para
os xamãs, tempo de purificação, meditação e mexer nas suas
sacolas de Poder, a Lua do Ganso das Neves (que trabalha com os
mistérios), do clã da Tartaruga, o Pai Sol retorna de sua jornada
para aquecer a Mãe Terra e suas crianças.
É
a direção Norte, dos Ancestrais, representada pelo branco da neve e
pelo silêncio das montanhas.
Por
isso, bom tempo para escutá-los e pedir conselhos - tanto os anciãos
quanto os ancestrais que já partiram para a estrada azul.
Os
animais sagrados são o búfalo (abundância), coruja (sabedoria) e
borboleta (renascimento).
Há
uma crença que se você ver uma borboleta nesse dia, terá um ciclo
de muita sorte.
Os
deuses são Apolo (romano), Dionísio (grego), Baldur (nórdico),
Frey (nórdico), Horus (egípcio), Lugh (celta), Mabon (celta),
Mithra (romano), Osíris (egípcio), Ra (egípcio), Surya (indiano),
Odin (nórdico), Saturno (romano) e Tammuz (sumério, equivalente a
Horus), além outros.
As
deusas são Bast
(egípcia), Frigga
(nórdica), Bertha
(nórdica), Sunna
(nórdica), Lucina
(romana), Alcyone
(grega),
Deméter (grega)
Ameratasu (japonesa)
Caeilleach Bheur (celta), Frau Holle (escandinava),
La Befana (italiana),
A Mulher Aranha
(índios hopi) Arianrhod (celta), além de outras.
Namastê.
Um comentário:
Sonhei com Borboletas na noite de hoje.
Eram centenas de milhares mas, todas estavam dentro de um único Casulo. só pude ver pois, uma parte do casulo se rompeu e deu olhar lá dentro.
Erá como se Existisse um outro mundo dentro daquele casulo, um cheio de borboletas.
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